Diversidade Biológica

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A diversidade biológica pode ser descrita pela variabilidade entre os seres vivos de todas as origens desde a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos e complexos ecológicos dos quais fazem parte. Assim, ela pode variar de acordo com as diferentes regiões ecológicas. Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos e de micro-organismos. aqui...

Taxonomia

Processo que descreve a diversidade dos seres vivos.

Usam-se artifícios como classificação e nomenclatura.

Grupos com base em critérios-classificação

Dar nome aos indivíduos e aos grupos a que pertencem-nomenclatura


Táxons

Categorias usadas no sistema de classificações dos seres vivos. 

  • Domínio
  • Reino
  • Filo (em Botânica é usado Divisão)
  • Classe
  • Ordem
  • Família
  • Género
  • Espécie 

Carácteres taxonómicos

Carácteres diagnosticantes que permitem agrupar indivíduos em certos grupos, consuante eles partilham semelhanças ou diferenças nesses carácteres. 


Carácteres Merísticos

São aqueles com relação às estruturas externas do corpo. 

Número de escamas
Número de escamas
Número de pernas
Número de pernas


Carácteres Morfométricos 

São as medidas de largura, comprimento e diâmetro de estruturas corporais.

A determinação desses carácteres pode não ser tão precis por depender de técnicas que correm risco de erros.

Outro detalhe é a variação das medidas ao longo do desenvolvimento do ser (alometria).

Diâmetro dos olhos
Diâmetro dos olhos
Comprimento da cabeça
Comprimento da cabeça


Carácteres Anatómicos 

Estudam a anatomia dos indivíduos a serem classificados. Isso inclui o esqueleto, órgãos, músculos, vasos sanguíneos, entre outros. 

Esqueleto de uma tartaruga marinha
Esqueleto de uma tartaruga marinha
Vasos sanguíneos
Vasos sanguíneos


Carácteres Moleculares 

São o ADN (tanto nulcear quanto mitocondrial) e RNA dos indivíduos. 

ADN (Ácido desoxirribounucleico)
ADN (Ácido desoxirribounucleico)

 

Nomenclatura

Existem várias regras para a nomenclatura de um ser vivo. As mesmas foram introduzidas por Carolus Linnaeus (1707-1778), e mais tarde modificadas. Estas são:

  • As espécies são identificadas por dois nomes: um nome genérico e um descritor específico (Nomenclatura binomial);
  • As subespécies têm um nome composto por três nomes, colocados pela seguinte ordem: nome genérico, descritor específico e descritor subespecífico (Nomenclatura trinomial);
  • Todos os taxa (níveis taxonómicos) hierarquicamente superiores à espécie tem nomes compostos por uma única palavra;
  • Os nomes científicos devem ser sempre escritos em itálico. Quando manuscritos, ou quando não esteja disponível a opção de escrita em itálico, devem ser sempre sublinhados.

Sistema binominal

Nomenclatura binomial ou nomenclatura binária designa o conjunto de normas que regulam a atribuição de nomes científicos às espécies de seres vivos. Chama-se binominal porque o nome de cada espécie é formado por duas palavras: o nome do género e o epíteto específico, normalmente um adjetivo que qualifica género.

Exemplo: Canis lupus 

Canis Lupus
Canis Lupus

Sistema Trinominal 

A nomenclatura trinomial ou nome trinomial é uma forma estendida da nomenclatura binomial usada em biologia para identificar cada espécie de um ser vivo conhecido, com o objetivo de referir-se especificamente a subdivisões menores de uma determinada espécie.

Exemplo: Canis lupus familiaris 

Canis lupus familiaris
Canis lupus familiaris

Princípio da Prioridade

Define que o primeiro nome registados dado ao indivíuo é o válido e o que deve ser usado.

  • Holótipo: primeiro indivíduo a ser analisado
  • Lectótipo: indivíduo escolhido de entre um grupo
  • Neótipo: nome dado ao espécime que é colocado para substituir o holótipo em caso de perda
  • Parátipo: espécimes adicionais usados para a descrição


Classificação de Whittaker

Classificação de Whittaker
Classificação de Whittaker
Classificação dos reinos
Classificação dos reinos

Do Domínio à Espécie

Do Domínio à Espécie
Do Domínio à Espécie

Domínio

Táxon de nível mais elevado. O Domínio agrupa diferentes reinos, sendo a mais inclusiva das divisões taxonómicas em que se dividem as espécies.

Existem 4 domínios:

  • Eubacteria- inclui as bactérias
  • Archaea- inclui os procariontes que não recaem no Domínio Eubacteria
  • Eukaria- Inclui todos os eucariontes (seres vivos com um núcleo celular organizado)
  • Aphanobionta- composto exclusivamente por vírus
Bactéria (staphylococcus aureus)
Bactéria (staphylococcus aureus)
Ser procarionte (halobacterium)
Ser procarionte (halobacterium)
Ser eucarionte (Vulpes vulpes)
Ser eucarionte (Vulpes vulpes)
Vírus (HIV)
Vírus (HIV)

Reino

Cada reino é subdividido em filos (ou em divisões).

A sua classificação tem em conta o nível de organização celular dos indivíduos, o seu modo de nutrição e a sua interação no ecossistema. O sreinos subdividem-se em:

  • Monera
  • Protista
  • Plantae
  • Fungi
  • Animalia

Reino Monera

Os organismo pertencentes ao Reino Monera são unicelulares e procariontes.

Exemplo: Legionella pneumophila

Legionella pneumophilia
Legionella pneumophilia

A sua Hierarquia Taxonómica é:

  • Reino - Monera;
  • Filo - Proteobacteria;
  • Classe - Gammaproteobacteria;
  • Ordem - Legionellales;
  • Família - Legionellaceae;
  • Género -
  • Espécie - (Nomenclatura Binária).


Reino Protista

O Reino Protista é formado por organismos eucariontes. A maioria deles é unicelular, mas alguns dos seres pertencentes a este reino são pluricelulares. 
Protozoário
Protozoário


 Reino Plantae

O Reino Plantae é formado por seres pluricelulares eucariontes, capazes de produzir compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos, através da fotossíntese.

Girassol
Girassol

Reino Fungi

O Reino Fungi é formado por seres unicelulares e pluricelulares, sendo todos eucariontes. Os seres deste reino absorvem as substâncias alimentares do meio, deois de as digerir no interior das suas células. Muitos deles são decompositores, sendo outros parasitas. Um pequeno número vive em simbiose com outros seres (líquenes, associações entre algas e fungos.

Levedura
Levedura

Reino Animalia

O Reino Animalia inclui seres pluricelulares, eucariontes, incapazes de produzir compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos. Assim, ingerem o alimento e procedem à sua digestão fora das células, absorvendo, os produtos resultantes.

Panda
Panda

Conservação e extinção de espécies

Ao longo da história da Terra, ocorreram várias evoluções. Desde o surgimento das primieras formas de vida até aos dias de hoje, um inestimável número de espécies terá surgido e quase outro tanto sido extinto. 


Conservação

Benefícios para a Humanidade com a conservação da biodiversisidade.

Manutenção da fertilidade dos solos

Prevenção da erosão dos solos;

  • Tratamento e reciclagem de produtos residuais;
  • Regulação do ciclo da água e da composição da atmosfera;
  • Controlo de pregas na agricultura;
  • Polinização.

Medidas para a conservação de espécies:

  • criar leis que proíbam a caça de espécies raras;
  • criar animais em via de extinção e jardins zoológicos, parques de animais selvagens;
  • criar bancos de genes e sementes de espécies com risco de desaparecer para garantir a sua sobreviviência;
  • repovoamente de habitats.


Extinção de espécies

Causas para a extinção/ameaça de extinção de espécies:

  • sobre-exploração;
  • introdução de predadores ou de doenças noutros ecossistemas;
  • interrupção de relações de simbiose;
  • alteração climáticas;
  • destruição de habitats.
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